Fomos as quatro ao cinema. Sim,
fomos ver as Sombras. Não tenho (ou temos) problemas em dizê-lo. Gostámos e
muito!! E por que é que gostámos? É um filme sugestivo que conta, no fundo, uma
história de amor que não é assim tão impossível de acontecer. E porque o Mr.
Grey é, em si, bastante sugestivo… Ficámos malucas porque já o eramos antes de
ver o filme e sempre que nos juntamos, é assim, por isso, as Sombras só deram o
mote ao resto da maluquice que se seguiu (também gostámos muito de ver o
trailer do Magic Mike…).
Jamie Dornan foi muito bem
escolhido e eu li a trilogia a pensar nele, a fantasiar o Mr. Grey com british accent…
As cenas de sexo não são
explícitas mas são sugestivas, intensificadas pela banda sonora, que agora
ouvimos em repeat todo o santo dia!
Cada uma das quatro ficou a imaginar o que bem quis naqueles momentos. Que já
foi amarrada à cama mas não lhe deram vinho à boca… Ou onde é que lá em casa dá
para ficar com os braços amarrados e suspensos… Que a pena de pavão deve fazer
cócegas e aquela chibatada por baixo da maminha deve doer um bocadinho… Mas que
também adoram ser atiradas para a cama e possuídas à força, e não foi preciso
ler ou ver as Sombras para ficar a saber ou assumir isso, nem para saber que
uma bela palmada calha sempre bem… Ou a recordar aquela vez no elevador, que
por sinal, foi bem melhor do que esta do filme… No fundo, ficámos a pensar no que
faríamos com aquele Mr. Grey ou com os nossos… e sim, ficámos com picos no
pipi. Como sempre!
Saímos da sala de cinema a
tagarelar… Uma ficou zonza com os abdominais do homem e com o passeio de
helicóptero… A outra ficou a pensar naquele V na zona da púbis… Ao que uma
delas confirmou, “As cristas ilíacas, sim... E aquele maxilar…”. Credo, pá,
isso dito assim nem parece a mesma coisa. E para quem estava sem expectativas
em relação ao filme, até suou das mãos!!! Gostámos de tudo! Como gostamos
sempre de tudo o que fazemos quando estamos juntas.
Dito isto… Os livros não são uma
obra literária nem um ensaio sobre BDSM, longe disso… O problema foi pensarem
que assim teria de ser, porque temos o velho hábito de comparar coisas que são
incomparáveis… Mas não, são aquilo que são, como outros do tipo Nicholas Sparks
(que uns amam e outros odeiam), mas com menos drama e mais sexo, e que também chegaram
ao cinema.
Se os diálogos são básicos, se as
cenas de sexo são ridículas, se a história em si é ridícula… Podem ser para
uns, para outros não serão.
Para mim, e para nós, é um filme para se ir ver no
nosso típico jantar mensal, sempre rodeado da loucura habitual.Venham de lá as sequelas, com este Mr. Grey, por favor!
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