segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sexo? Dispenso...

A frase não saiu da minha boca, nem me imagino a dizer tal coisa, por mil e uma razões que poderia aqui explicar, mas não vale a pena. Eh pá, não me apetece, não há necessidade de dizer que não me imagino a viver sem. Diante da realidade de existirem pessoas que vivem bem sem sexo, desde sempre, dei comigo a pensar... Não, não foi a pensar que eu também era capaz... foi mais do género: "esta gente não sabe o que é bom". Parece que, agora, a par dos homossexuais e dos bissexuais, surge uma nova tendência, os assexuais. Compreende-se, por este termo, pessoas que não têm relações sexuais, porque não querem e porque não sentem necessidade. Falta-lhes desejo, vontade, atracção, impulso... Dizem-se felizes assim, e dizem-se capazes de amar alguém e de viver uma relação. Sem sexo, claro está. Um modo de vida, portanto. Podem dizer o que quiserem, afinal, vivemos numa sociedade livre, a maioria das vezes. Mas isto para mim não faz sentido. Porque o sexo é, para além da consagração de um amor, a manifestação suprema dos instintos irracionais do ser humano.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Don't push it so hard...

Sou exigente. Exigo-me certas e determinadas coisas. Objectivos. Conquistas. Da mesma forma que sempre me exigiram algumas, e por isso, foram criadas expectativas sobre a minha pessoa. As quais sempre procurei atingir, e algumas, exceder. Parecendo que não, isto acaba por nos criar uma certa ansiedade em tudo o que fazemos e na pessoa em que nos tornamos. Não errar, chegar à perfeição, se impossível, ao melhor que se podia fazer.
Fui a única das três irmãs a seguir a faculdade. Fui também a única que nunca dei muitas chatices, tirando o facto de chegar a casa muitas vezes em estados alcoólicos gritantes, compensados por uma conduta geral, quase sempre, algumas vezes, irrepreensível, e por boas notas na escola. Também nunca tive de dizer aos pais: "Estou grávida", aos 18 aninhos... Enfim...
E hoje, apesar de ter uma conduta várias vezes reprovável, algumas, muitas, vá lá, continuo a colocar as expectativas lá no alto. As minhas próprias e as que os outros esperam de mim. Sinto-me bem com isso. Outras, porém, sinto que estou aquém... E não me sinto assim tão bem.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Para a Lili...

Amiga,
Companheira das brincadeiras,
Ombro onde encostei a minha cabeça.
Secaste as minhas lágrimas,
Ri e chorei, fiz o arco-íris.
Amo a tua boa disposição,
A tua meninice,
As tuas sardas na pele branca,
Os teus cabelos ruivos sobre os ombros,
A tua maquilhagem exageradamente brilhante
E que espalha purpurinas por todo o lado.
És como uma irmã mais nova que nunca tive,
És incansável.
Tenho saudades das tuas festinhas na cabeça
E de seres 10 cm mais alta que eu.
És um exemplo para as miúdas da tua idade.
Não quero que sofras por um qualquer,
Tão pouco que te dês ao que não é o Special One.
Um dia, vais ser a ruiva mais fotografada do mundo.

Para ti, dedico esta música.