terça-feira, 30 de outubro de 2007

Isto sim, é serviço público

Às vezes, surpreendo-me com a facilidade em obter certas informações. Há algum tempo que o ouvia na Radar e nunca chegava perceber quem era. Hoje, liguei para a rádio e foi tão fácil: "Boa tarde, eu queria saber o nome do músico que passou há cerca de 2 minutos, antes desta canção".

Cá está.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Emergência telefónica

Telefono para o 112
- Boa tarde, queria saber o número de telefone de uma loja no Porto.
- Desculpe...
- Quero saber o número de telefone da loja XPTO, no Porto, não sei a morada.
- Ligou para o número errado. Este é para as emergências médicas...
- Ah... Mas isto também é uma emergência, mas não é médica...

Mais do mesmo

Estou farta de blogues.
É só isso...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Éfe-érre-á

Belos tempos aqueles em que a minha vida se resumia a estudar, naquela fase em que não levamos falta se nos baldarmos e nos contentamos com um 12, o equivalente a um 16 no secundário. Hoje, regressei à minha faculdade, porque descobri que tinha o papel para levantar o diploma. E ser licenciada sem emoldurar o diploma no escritório, não é a mesma coisa. Volvidos 5 anos, bora lá levantar aquela relíquia que me custou 100 euros na altura. Apesar de ter passado o último ano nas novas instalações, tudo aquilo me pareceu um admirável mundo novo. E eu parecia uma caloira. Os putos (sim, muitos deles têm menos 9 anos que eu) olhavam-me como uma perfeita estranha, que sou, caída ali de páraquedas. Muitas mudanças: aquilo agora parece-se mesmo com uma faculdade a cheirar a novo, ainda que já tenham passado 6 anos. Mas sem mística, sem o romantismo do Palácio de Burnay, na Junqueira, sem o cheiro das árvores que às sextas-feiras de manhã se misturava com o cheiro a grego, sem aqueles corredores frios de pedra, sem o pátio, sem as escadarias, sem o Chico, o cão racista com olhos de humano, sem a roupa estendida dos porteiros, sem a cúpula que visitei uma única vez. Fria, impessoal. Estes putos nunca vão ter o mesmo espírito que o palácio nos incutia, só de lá entrarmos.
O mesmo funcionário da secretaria, com o mesmo penteado, o mesmo anel de ouro no dedo mindinho, indica-me onde posso levantar o diploma, não sem antes soltar um "Eh pá, este diploma já cheira a mofo." Confesso que me senti feliz com o diploma na mão. Não sei explicar bem porquê. Não cheirava a mofo. Saio do ISCSP debaixo do olhar daqueles putos que para mim, nunca serão verdadeiros iscspianos, por mais anos que lá andem.

Empurra dali pr'acolá

O simples acto de marcar uma consulta pode tornar-se uma dor de cabeça, o que, para o meu caso, se torna ainda mais gravoso, tendo em conta o estado de "enxaquecomania" em que me encontro.
Debaixo de um braseiro típico de finais de Outubro, qual Outono, arranco para o Hospital da Cruz Vermelha para marcar a dita cuja. Logo para começar, a caça de um lugar deixa-me cansada, até que, qual passeio demasiado alto para o meu boguinhas, lá encontro um sítio à maneira para estacionar. Longe do dito cujo. A caminhada em tacão alto com este calor não ajuda... Chegada ao balcão de informações, tento marcar a dita cuja, com a devida credencial assinada pelo médico e uma carta a explicar o sucedido. "Ah, mas isto não serve para marcar a consulta. Tem de ser este papel (e saca do dito cujo), de recomendação deste hospital assinado pelo médico." "Mas qual papel?" "Este papel". "Então mas estes dois papéis que trago não chegam porquê?" "Porque falta este papel". "Não consigo mesmo marcar, é isso?" "Não".
(Raios e coriscos!!!!!!!!!!!!)
2.ª parte: centro de saúde do médico que passou a credencial e que, afinal, não chega. A sala de espera está vazia mas elas gostam de fingir que estão cheias de trabalho e deixam-nos à espera durante, pelo menos, 10 minutos. Quando lhe apresento o tal papel, a senhora diz-me que tem mesmo de ser o médico a assinar e que não pode ficar com o papel, nem tão pouco ser o centro de saúde a marcar a consulta. "Passe cá amanhã de manhã para o médico assinar o papel." Então não? Eu até nem tenho mais nada que fazer do que andar a fazer rally centros de saúde/hospitais! Merda mais o cabrão do sistema de saúde público!!!!!!!!!!!

sábado, 13 de outubro de 2007

Amazing!!!!

http://www.inrainbows.com/

1.º Discbox or Download
2.º Download: order
3.º View basket
4.º Price: it's up to you (deixa-me cá ver como é que está a libra... ok, £0,69 = € 1, é mesmo isto... fogo, tão pouco? Até parece mal... Olha, deixa...)
5.º Pay now
6.º Register
7.º Payment details
8.º Ok
9.º Begin download
10.º Done
11.º Begin to listen...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A vida em stand-by

Esta é uma das poucas certezas que tenho neste momento. A minha vida está em stand-by. E é uma verdade assustadora, que vai das pequenas coisas como continuar com a lâmpada do candeeiro de mesa fundida, quando bastava chegar lá e trocá-la, às grandes, como, por exemplo, não saber o que ando aqui a fazer. Acredito que existam por aí mais umas quantas pessoas como eu. Que não sabem o que querem, não se contentam com o que têm, que têm inúmeras coisas inacabadas. Tão simples quanto isto. No outro dia, passei por uma loja e decidi comprar várias telas, de tamanhos diferentes, porque cogitei uma nova técnica de colagem com sobreposição de fotos e cores pelo meio. Comprei até uns pincéis novos, daqueles que não largam os pêlos no meio da tela, tipo efeito vanguardista mas que não é suposto lá estar. Ainda lá estão no armário. As telas e os pincéis. E o postal que ficou de fora daquele quadro (um que eu demorei um ano a montar), também lá está. Aquela roupa que tenho separada para dar. E a que tenho para dar uma segunda vista de olhos, experimentar, saber se a dou ou se a guardo para quando perder estes quilos. Está lá tudo. Em stand-by.
Os currículos, as moradas das possíveis escapatórias a esta rotina laboral... guardados dentro da pasta.
As fotos para revelar, do Bono, das viagens, dos jantares com os amigos...
O fim-de-semana no Alentejo para retemperar, com o pãozinho fatiado, os enchidos que nunca me fazem mal ao estômago e o requeijão que parece iogurte, a sesta de duas horas no sofá apertado e desconfortável. Fica para o mês que vem.
O tal churrasco com os amigos que era para ter feito este Verão, com direito a um mergulho na piscina e uma ronha na cama de rede... agora, fica para o ano.
Aquela escapadela a Paris ou Londres, sempre adiada.
O passeio ao final do dia na praia com o Bono... Hoje não, porque cheguei tarde. Amanhã ou logo se vê.
Tudo em stand-by...