quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Podia acontecer-te!

Fala-se, com algum fervor.
Escreve-se e lê-se, na televisão, em todos jornais, revistas, folhetins e afins.
Tem defensores, opositores e abstencionistas.
Falo pois, do novo acordo ortográfico, que de acordo, para mim, não tem nada. Desde quando uma imposição é um acordo? Serei uma das opositoras até ao fim, até à última letra. Acabarei vencida, mas não sem dar luta.

Dramas à parte...
A linguística bem pode investigar mas há fenómenos que ultrapassam todos os especialistas. Sem explicação possível. Desde que me iniciei nesta aventura profissional, tenho enriquecido muito o meu vocabulário. O que é fantástico, monotonia verbal é coisa que por aqui não abunda. Neste admirável mundo novo constante que é a minha vida, deparo-me, não poucas vezes ao dia, com pequenos tesourinhos linguísticos, que nenhum acordo ortográfico previu. Ou vai prever...

É então que percebo. De facto, estamos sempre a aprender. E nada mais há a dizer, quando lidamos com condemónios!


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ensaio sobre a mudança

Um dia, tudo muda. Ou procuramos a mudança ou a vida encarrega-se de o fazer. Não acredito no acaso, por isso, acho que o meu hoje é fruto daquelas duas. Conheço demasiadas coincidências para ser apologista dos meros acasos.

Em determinado momento, olhei para as opções que tinha à minha frente. Não eram assim tantas, o que tornou a escolha mais fácil. Senti que o caminho a percorrer era aquele. Deixei-me de tretas e abandonei a ilusão, o status. Mandei para trás das costas os comentários menos encorajadores, alguns mesmo nada. Peguei o touro pelos cornos, como se costuma dizer, tal como já havia feito antes. Nunca me dei mal, pelo menos, senti que era o que tinha de ser feito na altura. Também não sou apologista da vida acomodada, do "é assim porque tem de ser". Há coisa pior do que estarmos num sítio ou fazermos alguma coisa só porque sim? Só porque é suposto?

Pois bem... aqui estou, de pé, a olhar a vida de frente. Sem tempo para lamúrias, queixumes e afins.

Se alguma coisa não está bem, façam com que esteja. Se não, a vida encarregar-se-á de o fazer... e nem sempre as coisas correm pelo caminho que queremos...