Tenho tanta coisa com que me preocupar... Outras tantas com que me aborrecer. No entanto, o cerne da questão, a busílis da cena está focada apenas e só nisto: rugas. A tendência, dizem, é para piorar. Falam em charme da idade, maturidade e outras tais associadas. De nada valem quando vemos uma fotografia nossa e... elas lá estão.
Não é uma questão de vaidade mas sim de saber (ou tentar) o que aí vem.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Da política
Detesto o período da campanha eleitoral. Para além do lixo visual de cartazes sem fim em cada esquina e poste de rua, ainda tenho que levar com as obras de última hora que estiveram 3 anos e meio no papel!
Não há pachorra.
Valham-me os Gato Esmiúçador!
Não há pachorra.
Valham-me os Gato Esmiúçador!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A2
Domingo de manhã
- Primeiras angústias, primeiros suspiros... mas temos o dia todo pela frente
Domingo à tardinha
- Tirar a roupa do estendal, fazer uma selecção para arranjar a roupa que ele vai levar
Domingo ao início da noite
- Engomar. Depois, ele faz a mala...
Domingo à noite
- Levas isto? E aquilo? Não é melhores levares também isto?
Domingo mais à noite
- A semana passa rápido... Vou ter frio durante a noite...
Segunda de manhã cedo
- Beijo de boa viagem dado meio a dormir...
- Primeiras angústias, primeiros suspiros... mas temos o dia todo pela frente
Domingo à tardinha
- Tirar a roupa do estendal, fazer uma selecção para arranjar a roupa que ele vai levar
Domingo ao início da noite
- Engomar. Depois, ele faz a mala...
Domingo à noite
- Levas isto? E aquilo? Não é melhores levares também isto?
Domingo mais à noite
- A semana passa rápido... Vou ter frio durante a noite...
Segunda de manhã cedo
- Beijo de boa viagem dado meio a dormir...
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Rentrée
Depois de um Verão sem Ginjinha, regresso. Setembro é o mês em que tudo volta ao activo, é o mês das novidades, das mudanças. Para alguns, é a altura para começar uma coisa nova. Também eu quero começar uma coisa nova. Nem que seja mudar de atitude. E por aqui também terão novidades. Pelo menos, tentarei ser mais assídua...
sexta-feira, 19 de junho de 2009
O extenso vocabulário português
Desta vez, fiquei mesmo impressionada. Já li muitas sondagens sobre sexo mas nenhuma me deixou boquiaberta e com os olhos bem esbugalhados como esta. A surpresa não veio com os números. Nalguns casos, muito exagerados por excesso, para dar a ideia de que somos uns gandas malucos no que ao sexo diz respeito, ou por defeito, porque apesar de sermos uns gandas malucos, somos também muito envergonhados e cheios de preconceitos. Non sense, digo. A busílis da questão está nos termos utilizados, o que me levam a uma conclusão óbvia. A dita sondagem, acompanhada de bonequinhos fofinhos, referia-se aos tipos de relações sexuais desta forma: "sexo de homem+boca de mulher", "boca de homem+sexo de mulher", "sexo de homem+ânus da mulher". Tal e qual. É então que eu pergunto: somos assim tão estupidamente ignorantes e cheios de falsos pudores para agora dizer que o sexo oral é boca no sexo e sexo na boca e o sexo anal é o sexo no ânus? Vejamos o impacto na prática.
"Querida, hoje estou particularmente inspirado. De tal forma, que pensei em fazermos um boca de homem no sexo de mulher. O que achas?"
"Querida, hoje estou particularmente inspirado. De tal forma, que pensei em fazermos um boca de homem no sexo de mulher. O que achas?"
terça-feira, 16 de junho de 2009
Vou abrir a caixa de Pandora - Ensaio sobre a letra L
De todas as letras do abecedário, esta é a que me provoca calafrios, a que me faz ter pesadelos com “ÉLES” gigantes a correr atrás de mim, a que me faz tremer só de pensar em dizê-la, mesmo que disfarçada entre outras companheiras. Eu explico. Não digo os éles, o mesmo é dizer que digo éwes. Não sempre, mas frequentemente, graças a algum esforço pessoal. E se vos disser que descobri esta minha pequena deficiência aos 15 anos, sendo que toda a minha família já o sabia e tendo em conta que já tenho outros tantos anos em cima, apercebem-se da gravidade da situação? Ou não? Muito bem. Eu explico outra vez.
Começo por um exemplo básico. Uma das minhas canções de infância e que fazia parte das brincadeiras. “Que winda fawua que wá wá vem, É uma fawua que vem de Bewém”. Isto vezes e vezes sem conta, eu, na minha inocência e alegria típicas da idade, sem reparar no porquê daqueles sorrisos estranhos (a verdade é que sempre fui uma miúda simpática e querida, e talvez por isso, se rissem daquela forma). Mas ali, o problema ainda estava disfarçado entre o coro de vozes.
Mais perto do momento da descoberta, em casa, para mais um almoço de família. “Ah, wuwas recheadas!! As minhas prediwectas. Wogo, quando formos a Wisboa ver as wuzes de Natawe, podemos ir à Suíça comer um daquewes bowos de chocowate?” Novamente, sorrisos estranhos.
Dramatizemos um pouco mais. Depois de apanhada nas teias do abecedário, descubro que um colega de turma sofre de semelhante maleita. Transcrevo um diálogo.
- “Owá”
- “Owá!”
- “Já fawaste com a stora Wuísa por causa do teste de Ingwês? Vais fazer segunda chamada?”
- “Sim, fawei. Ewa pediu-me para escrever um texto sobre Wondres.”
- “Boa. Wogo vais ao wuau da Wiwiana e do Fiwipe?”
- “Tás mawuca? Amanhã tenho teste.”
Os anos passaram e, verdade seja dita, habituei-me. Sem dramas, mas com muitas piadinhas pelo meio. Pudera. Os meus três últimos locais de trabalho tinham nomes com éwes, alguns fáceis de contornar, outros nem por isso. Olhando à volta, até acho que isto de não dizer os éwes dá um certo charme. As pessoas acham fofinho. E até já se generalizou na praça pública (aqui está uma daquelas lixadas de pronunciar). Sílvia Alberto, Fernando Seara, o meu gestor de conta… são alguns exemplos de companheiros de armas nesta luta diária do abecedário malvado.
Ah, querem saber como descobri? Depois de alguns anos a ser sempre a voluntária para ler os textos nas aulas, uma das minhas professoras chama-me e diz-me: “Temos de ter uma conversa…”
Começo por um exemplo básico. Uma das minhas canções de infância e que fazia parte das brincadeiras. “Que winda fawua que wá wá vem, É uma fawua que vem de Bewém”. Isto vezes e vezes sem conta, eu, na minha inocência e alegria típicas da idade, sem reparar no porquê daqueles sorrisos estranhos (a verdade é que sempre fui uma miúda simpática e querida, e talvez por isso, se rissem daquela forma). Mas ali, o problema ainda estava disfarçado entre o coro de vozes.
Mais perto do momento da descoberta, em casa, para mais um almoço de família. “Ah, wuwas recheadas!! As minhas prediwectas. Wogo, quando formos a Wisboa ver as wuzes de Natawe, podemos ir à Suíça comer um daquewes bowos de chocowate?” Novamente, sorrisos estranhos.
Dramatizemos um pouco mais. Depois de apanhada nas teias do abecedário, descubro que um colega de turma sofre de semelhante maleita. Transcrevo um diálogo.
- “Owá”
- “Owá!”
- “Já fawaste com a stora Wuísa por causa do teste de Ingwês? Vais fazer segunda chamada?”
- “Sim, fawei. Ewa pediu-me para escrever um texto sobre Wondres.”
- “Boa. Wogo vais ao wuau da Wiwiana e do Fiwipe?”
- “Tás mawuca? Amanhã tenho teste.”
Os anos passaram e, verdade seja dita, habituei-me. Sem dramas, mas com muitas piadinhas pelo meio. Pudera. Os meus três últimos locais de trabalho tinham nomes com éwes, alguns fáceis de contornar, outros nem por isso. Olhando à volta, até acho que isto de não dizer os éwes dá um certo charme. As pessoas acham fofinho. E até já se generalizou na praça pública (aqui está uma daquelas lixadas de pronunciar). Sílvia Alberto, Fernando Seara, o meu gestor de conta… são alguns exemplos de companheiros de armas nesta luta diária do abecedário malvado.
Ah, querem saber como descobri? Depois de alguns anos a ser sempre a voluntária para ler os textos nas aulas, uma das minhas professoras chama-me e diz-me: “Temos de ter uma conversa…”
quinta-feira, 4 de junho de 2009
A velha questão do ovo e da galinha
A história repete-se aqui como em todos os outros sítios...
Se não fosse a publicidade, não havia dinheiro para pagar os ordenados dos jornalistas.
Se não fossem os artigos dos jornalistas a compor a revista, a publicidade não tinha revista para vender.
Se não fosse a publicidade, não havia dinheiro para pagar os ordenados dos jornalistas.
Se não fossem os artigos dos jornalistas a compor a revista, a publicidade não tinha revista para vender.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Intranet e Internet - Ensaio
A vida é feita de opções. E eu optei por fazer uma queixa electrónica em vez de ir a um qualquer posto da PSP ou GNR fazê-la presencialmente. Fiz mal... Não porque o site para o efeito (qualquer coisa como http://queixaselectronicas.mai.gov.pt) seja complicado ou pouco claro. É chato, confesso, ter de escrever pormenorizadamente a dita queixa, que poderá ser de violência doméstica (será que aquela palmadinha na outra noite se enquadra?), burla, burla no trabalho, e etc. Feita a queixa, e na falta de um certo aparelhómetro para introduzir o CU e do próprio CU, restou-me optar pela identificação presencial num qualquer posto da GNR ou PSP. E aqui fiz bem, ainda que ao início me parecesse uma má escolha. Dirigi-me ao posto da GNR da Malveira, um edifício de arquitectura moderna, de linhas rectas e ar clean. Lá dentro, e debaixo do olhar atento dos dois guardas, digo esta frase, que lhes caiu no goto como um golo de aguardente caseira: "Bom dia (e um rasgado sorriso), apresentei uma queixa electrónica e venho fazer a identificação presencial obrigatória." Reacção: olhos esbugalhados, boca semi-aberta, coçar a cabeça... "Ó menina... queixa electrónica...?", "Sim, pela internet, através do site do MAI e depois dizem-nos que podemos fazer a identificação presencial em qualquer posto." (Silêncio, com os olhos bem abertos) "Sabe, nós aqui não sabemos nada disso, nem internet temos, sabe? Talvez venhamos a ter intranet daqui a uns tempos, mas não temos nada disso."
Seguiram-se uma série de telefonemas para o comando regional, depois para o comando distrital e até para o comando nacional, isto, claro, depois de uma conversa com o responsável do posto. A mesma justificação: "Sabe, nós aqui nem temos internet, talvez intranet daqui a uns tempos..."
Telefonemas, questões, coçadelas de cabeça e minutos depois, alguém se lembra que recebeu um fax com qualquer coisa disso das queixas electrónicas. E lá foi buscar. Voilá!!!!! Fez-se luz. O dito fax explicava todo o procedimento a tomar perante uma utente com uma queixa electrónica. Afixaram-no para conhecimento geral. E abriram a caixa de Pandora... O guarda mais novo, com ar de pastor e faces ruborizadas, deu a dica ao guarda mais velho, daqueles com ar de velha guarda, pequenino, velhaco e que não perdoa uma multa.
"Já viu aquilo das queixas electrónicas, através da Internet..."
"Hein?? Eu na quero cá saber de nada disso, agora queixas pela internet..."
Seguiram-se uma série de telefonemas para o comando regional, depois para o comando distrital e até para o comando nacional, isto, claro, depois de uma conversa com o responsável do posto. A mesma justificação: "Sabe, nós aqui nem temos internet, talvez intranet daqui a uns tempos..."
Telefonemas, questões, coçadelas de cabeça e minutos depois, alguém se lembra que recebeu um fax com qualquer coisa disso das queixas electrónicas. E lá foi buscar. Voilá!!!!! Fez-se luz. O dito fax explicava todo o procedimento a tomar perante uma utente com uma queixa electrónica. Afixaram-no para conhecimento geral. E abriram a caixa de Pandora... O guarda mais novo, com ar de pastor e faces ruborizadas, deu a dica ao guarda mais velho, daqueles com ar de velha guarda, pequenino, velhaco e que não perdoa uma multa.
"Já viu aquilo das queixas electrónicas, através da Internet..."
"Hein?? Eu na quero cá saber de nada disso, agora queixas pela internet..."
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Notas de uma desempregada... recente... por enquanto
É a primeira vez que o digo assim, aqui, publicamente. Estou desempregada. Porquê só agora? Porque ainda não tive tempo para mais nada, esta é a verdade. Por entre as burocracias normais (centro de emprego, segurança social) há que juntar as burocracias com que não contávamos. Exemplifico. Andar atrás do patrão para pagar o que deve. Informar-me do que posso fazer para receber o que o patrão não quer pagar. Responder à Segurança Social que me informa que, por causa do meu ex-patrão pelintra, não tenho direito ao subsídio de desemprego. Constatar que é preciso muita perseverança para enfrentar as questões burocráticas... Percebo agora porque muita gente deixa passar as coisas. No meio disto tudo, não houve um entidade pública a quem me dirigisse que me dissesse: "Sim senhora, vamos já tratar disto". Não... é o tem de ir ali, tem de escrever para acolá, tem de vir para a semana... Não é fácil...
Assim como não é fácil lidar com a nova condição social: a de desempregada. É um rótulo e parece que o trazemos bem colado na testa. É a roupa que não brilha. É o ânimo desanimado. É a maquilhagem que já não faz milagres. Parece que tudo corre mal. Vistos pelos outros, somos uns coitados, porque aqueles ainda têm emprego. Mal ou bem, recebem qualquer coisita e não se pode exigir muito, qu'isto não está para essas coisas. Enganam-se. Agora, mais do que nunca, sei o que não quero. Não vou compactuar com aqueles que se aproveitam da crise, para oferecer empregos miseráveis, mal pagos e onde a palavra exploração é aceite por ambas as partes. Mesmo sem portas ou janelas abertas, não nos precipitemos.
Bom, não pensem que me estou a armar em heroína. Tenho as minhas quebras. Quando, por exemplo, vou a uma entrevista e me dizem que tenho currículo a mais para o que querem. Ou, pelo contrário, não tenho a experiência necessária.
Não, não é fácil. E esta chuva não ajuda...
Espero que o sol brilhe algures...
Assim como não é fácil lidar com a nova condição social: a de desempregada. É um rótulo e parece que o trazemos bem colado na testa. É a roupa que não brilha. É o ânimo desanimado. É a maquilhagem que já não faz milagres. Parece que tudo corre mal. Vistos pelos outros, somos uns coitados, porque aqueles ainda têm emprego. Mal ou bem, recebem qualquer coisita e não se pode exigir muito, qu'isto não está para essas coisas. Enganam-se. Agora, mais do que nunca, sei o que não quero. Não vou compactuar com aqueles que se aproveitam da crise, para oferecer empregos miseráveis, mal pagos e onde a palavra exploração é aceite por ambas as partes. Mesmo sem portas ou janelas abertas, não nos precipitemos.
Bom, não pensem que me estou a armar em heroína. Tenho as minhas quebras. Quando, por exemplo, vou a uma entrevista e me dizem que tenho currículo a mais para o que querem. Ou, pelo contrário, não tenho a experiência necessária.
Não, não é fácil. E esta chuva não ajuda...
Espero que o sol brilhe algures...
sexta-feira, 27 de março de 2009
Coisas de gaja II
Estou farta de estar na penumbra. Hoje, sexta-feira, decidi que vou passar um fim-de-semana (a começar já hoje) em alta. Deslumbrante, com o sorriso que me identifica bem estampado na cara. Vou andar de saltos altos, porque pareço mais elegante. Vou vestir roupa sofisticada (não que nos outros dias não ande super trendy) e adoptar o estilo city cool chic. Vou ver gente gira, a começar por mim e pelo meu gajo. Vou beber champanhe docinho até não poder mais. Vou passar a noite num hotel de 5 estrelas no centro da cidade e sentir-me com forças para tudo.
Posto isto, bom fim-de-semana.
Posto isto, bom fim-de-semana.
terça-feira, 24 de março de 2009
Estou cansada...
... As notícias não são animadoras. E assim, é difícil manter o espírito positivo.
Estou ansiosa... e desanimada ao mesmo tempo.
É o calor que não vem.
É a comida que não sabe bem.
É a roupa que não assenta bem.
É ele que nunca mais vem.
É a ausência do cheiro a pele.
É o dinheiro que não cresce.
É a dor de cabeça que não passa.
E o estômago que reclama sem fome.
É a noite que não traz bons sonhos. Ou apenas (e chegava) um sono descansado.
É a gente estúpida que me aparece à frente.
É a música que não muda.
E as palavras que me são arrancadas, a golpes de faca.
Só quero ir para casa. Olhar para os olhos do meu Bono e, por breves momentos, esquecer tudo o que não interessa.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Não gosto particularmente da Primavera...
... mas desta vez vou pensar que a chegada da Prima quer dizer que estamos a caminho do Verão. E por alguns momentos, vou esquecer as palavras Crise, Desemprego, Cortes Orçamentais, Recessão, Depressão!!!!
E vou aproveitar as próximas férias...
segunda-feira, 16 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Sexta-feira 13 - What could possibly go wrong?
Não sou supersticiosa, mas as sextas-feiras 13 dão sempre uma certa comichão... Evito também passar debaixo de escadotes. De resto, os gatos pretos não me fazem confusão. Se assim fosse, não poderia ter o Ivan no meu colo a ronronar...
Bom, mas hoje, comecei o dia com um sorriso, um beijo e um abraço de contentamento da Kitty que cheirava a pó talco... Afinal, o que é que pode correr mal depois disto?
Bom, mas hoje, comecei o dia com um sorriso, um beijo e um abraço de contentamento da Kitty que cheirava a pó talco... Afinal, o que é que pode correr mal depois disto?
quinta-feira, 12 de março de 2009
Carta aberta
Li, algures, que há duas coisas distintas. O homem da nossa vida e o amor da nossa vida. Há quem tenha encontrado o amor, mas não o homem. E há quem tenha o homem mas não o amor. Não pensemos no amanhã. Ontem e hoje, eu tive e tenho o homem que é, também, o amor da minha vida. E quando faço um fast forward para o futuro, vejo-te a ti, comigo. Se será assim, não sei. Mas quero acreditar que sim. Orgulho-me de ti. Digo-o para quem quiser ouvir. Encho o peito e brilham-me os olhos. Os outros notam, sabem-no e alguns, invejam-no. Porque para muitos é difícil perceber como se aguenta uma relação durante tanto tempo, sem cansar. Então, percebo que o amor é como um trabalho, no sentido em que nada está garantido e temos de trabalhar para o manter e obter proveito dele. É, também, o nosso sustento emocional. Há quebras de produção, tal qual como num trabalho normal. E chegamos a um ponto em que, ou sabemos que é ali que queremos ficar, ou achamos que não vale a pena continuar. Eu continuei. E quero continuar. Porque daqui obtenho tudo o que alguma vez quis. E mesmo tendo colocado algumas interrogações, achei os pontos finais. E os de exclamação, também. Há muito tempo... Se assim não fosse, então não valeria a pena. Posso ser conformada com certas coisas, mas há outras com as quais não consigo viver se não me sentir bem. Melhor, se não as quiser. E então, aprendi uma coisa: "se gostas, demonstra-o mais vezes, assumidamente. Porque ele merece saber não por caminhos obscuros ou de formas subentendidas." Surpreendes-me todos os dias. Posso não to dizer ou demonstrar da melhor forma, mas sinto um orgulho tremendo em ti. Inspiras-me... Nunca to tinha dito, pois não? És o meu ninho. A minha meia turca que me aquece à noite. És a língua que me leva ao delírio. Elevas-me ao topo. Sou mulher com M grande contigo. Somos duas metades com os contornos de encaixe perfeitos. Perfeitos? perguntas tu. Sim. Podemos não gostar dos mesmos livros, mas tu lês e instruis-me no que mais gosta, e eu faço o mesmo. Podemos não gostar das mesmas músicas e bandas, mas completamos a nossa estante de cd's da melhor forma. Assim, nunca há monotonia.
Ao fim destes anos todos, e para que a nossa relva continue a crescer, há que tratá-la.
Então, que seja.
Ao fim destes anos todos, e para que a nossa relva continue a crescer, há que tratá-la.
Então, que seja.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Cu-cu-ru-cu-cuuuuuuuuu... Piu Piu
A única coisa que estraga um belo passeio durante a hora de almoço, com muito sol e calor à mistura, é os AC das lojas (afinal, com o bom tempo já apetece espreitar a colecção nova), que insistem em ser uma espécie de caldeiras de água quente.
Valeu-me a pausa num banquinho, ao fresco da sombra e a ouvir os pássaros histéricos.
E esta música na cabeça.
Valeu-me a pausa num banquinho, ao fresco da sombra e a ouvir os pássaros histéricos.
E esta música na cabeça.
sexta-feira, 6 de março de 2009
La la la e a música
Tenho uma teoria: os génios ou morrem cedo ou enlouquecem. E quero apenas focar esta minha tese na música que, atenção, e neste caso, não quer dizer que aprecie os nomes que vou referir.
António Variações, será a excepção. Morreu cedo. Se não, poderia ter enlouquecido.
Jeff Buckley (olha, outra excepção), ficou a meio de um percurso que, afirmo com justeza, teria sido notável.
Agora sim, vamos aos que não aprecio.
Michael Jackson voltou ao activo e promete dez concertos. 10... Este não morreu assim de morto, mas morreu, só que ainda não se apercebeu. E ficou louco. Foi um génio da pop, ao seu estilo e ao estilo de quem gosta. Eu preferia-o assim. Temo que não aguente a dezena de concertos. Será um suicídio em palco.
Madonna é a rainha da pop. Bem viva e, por sinal, adoptou mais um menino, este já mais velho, de 22 anos... Porque é que digo que está louca? Não está. É. Tudo o que ela faz, transforma-se em sucesso imediato. Ela dita as regras. Mas não é boa da cabeça.
Freddy Mercury foi um génio para os seus fãs. Morte anunciada.
Prince, o verdadeiro príncipe. Completamente alucinado nas suas extravagâncias.
São tantos que por aí andam. Mas são felizes. Os que estão vivos...
António Variações, será a excepção. Morreu cedo. Se não, poderia ter enlouquecido.
Jeff Buckley (olha, outra excepção), ficou a meio de um percurso que, afirmo com justeza, teria sido notável.
Agora sim, vamos aos que não aprecio.
Michael Jackson voltou ao activo e promete dez concertos. 10... Este não morreu assim de morto, mas morreu, só que ainda não se apercebeu. E ficou louco. Foi um génio da pop, ao seu estilo e ao estilo de quem gosta. Eu preferia-o assim. Temo que não aguente a dezena de concertos. Será um suicídio em palco.
Madonna é a rainha da pop. Bem viva e, por sinal, adoptou mais um menino, este já mais velho, de 22 anos... Porque é que digo que está louca? Não está. É. Tudo o que ela faz, transforma-se em sucesso imediato. Ela dita as regras. Mas não é boa da cabeça.
Freddy Mercury foi um génio para os seus fãs. Morte anunciada.
Prince, o verdadeiro príncipe. Completamente alucinado nas suas extravagâncias.
São tantos que por aí andam. Mas são felizes. Os que estão vivos...
quinta-feira, 5 de março de 2009
A moda é isto
Fátima Lopes apresentou uma colecção inspirada na Virgem Maria...
Ainda me lembro da única vez que a entrevistei:
- Quer comentar a polémica sobre o uso de peles verdadeiras na sua colecção?
- Olhe, eu não mato os animaizinhos. Eu só compro as peles. E quero acreditar que elas são provenientes de comércio legal.
E é só...
Ainda me lembro da única vez que a entrevistei:
- Quer comentar a polémica sobre o uso de peles verdadeiras na sua colecção?
- Olhe, eu não mato os animaizinhos. Eu só compro as peles. E quero acreditar que elas são provenientes de comércio legal.
E é só...
terça-feira, 3 de março de 2009
Word Challenge
Estação do Metro: AMEIXOEIRA
Ameixa
Ameixo
Rixa
Mia
Ama
Amar
Rima
Eira
Rime
Ira
Rimo
Rama
Ame
Amei
Eixo
Roma
Meia
...
Ameixa
Ameixo
Rixa
Mia
Ama
Amar
Rima
Eira
Rime
Ira
Rimo
Rama
Ame
Amei
Eixo
Roma
Meia
...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Os pontos nos is
Algures na emissão de sexta à tarde da TSF, Pedro Mexia referia-se ao filme "Second Life" como o pior filme de sempre, não só do panorama português mas de tudo o resto. Concordo. Agora, dizer que o "Slumdog Millioniare" se equipara àquele, por ser do tipo de cinema televisivo, é arriscar a estupidez.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Prognóstico de um fim-de-semana
Quero beijar-te, para começar. Abraçar-te e sentir o bater do teu coração.
Quero ser mimada com tudo. Desde o dizeres-me que sou a mulher mais bonita do mundo ao preparares-me o jantar, aquele que te pedi.
Não quero mexer-me, a não ser os meus lábios.
Não quero conduzir, para ir com a cabeça encostada no teu ombro e a mão na tua perna.
Quero que me aqueças os pés, que continuam frios sem remédio.
Quero, também, que me digas: "Eu já te tinha dito que não era assim" ou "Temos de fazer isto assim, se não..."
Mesmo que chova, quero sentir o sol dentro de casa.
Não demores...
Quero ser mimada com tudo. Desde o dizeres-me que sou a mulher mais bonita do mundo ao preparares-me o jantar, aquele que te pedi.
Não quero mexer-me, a não ser os meus lábios.
Não quero conduzir, para ir com a cabeça encostada no teu ombro e a mão na tua perna.
Quero que me aqueças os pés, que continuam frios sem remédio.
Quero, também, que me digas: "Eu já te tinha dito que não era assim" ou "Temos de fazer isto assim, se não..."
Mesmo que chova, quero sentir o sol dentro de casa.
Não demores...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Where is my belly? - Dá-se recompensa
Ando por aqui perdida no mapa da minha vida. Já tentei traçar as linhas, definir um caminho, desenhar o meu pote de ouro no fim do arco-íris. Acabo sempre por me perder no meu próprio labirinto. Tentei, ainda, unir todos os meus sinais ("Se Deus de assinalou, algum defeito de encontrou") para descobrir a minha constelação. Nada... Tenho a pele rasgada com traços sem fim. Os lábios secos e feridos de tanto os morder quando penso.
Fujo dos números, não gosto do que me dizem.
Encontro-me nas palavras, no teclado de um qualquer computador ou na minha caneta que escreve em qualquer papel.
Não sou artista mas defino a minha arte na escrita.
Gosto de viajar por aqui, mesmo que nunca encontre um fim.
Inspiro-me nas coisas mais banais. Nos factos reais. Na minha imaginação que, ainda bem, não sacia.
E vivo, assim. Enquanto ouço a minha banda sonora. A de hoje. Amanhã, não sei.
Fujo dos números, não gosto do que me dizem.
Encontro-me nas palavras, no teclado de um qualquer computador ou na minha caneta que escreve em qualquer papel.
Não sou artista mas defino a minha arte na escrita.
Gosto de viajar por aqui, mesmo que nunca encontre um fim.
Inspiro-me nas coisas mais banais. Nos factos reais. Na minha imaginação que, ainda bem, não sacia.
E vivo, assim. Enquanto ouço a minha banda sonora. A de hoje. Amanhã, não sei.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Hoje foi o dia...
... em que me questionei sobre o porquê de ter um blogue. E cheguei a várias conclusões.
Comecei por brincadeira, curiosidade em construir um fio nesta gigantesca rede mundial. Apetecia-me escrever. Para ninguém, o que é um curioso caso, já que estava a divulgar os meus textos na net. Podia não o ter feito e continuar com o habitual caderno de notas. Surgiu tudo em catadupa, pensar, dar um nome, procurar uma imagem e começar a escrever. Dois anos e tal depois, a Espalha Brasas (baptizada pelo meu irmão) continua a servir copos de ginja. Para quem? Acho que todas as pessoas com blogues querem mostrar aos amigos, familiares, conhecidos e até anónimos que têm um. Para quê? Por vaidade. Porque gostam de ver comments, principalmente, aqueles que nos incham o ego. Porque gostam que, a meio de uma conversa, alguém atire com um "li o teu post". Porque gostam de, ao comentar noutros, deixar lá o link para o blogue. Ou então, porque ali podem ser uma pessoa diferente, melhor, pior, mas diferente.
E isto leva-me onde? A estar farta de ler blogues dos outros, ver os comentários e descobrir, com isso, outros blogues e acrescentos.
Gosto de beber a minha ginjinha e apanhar grandes bebedeiras. Aqui. Sozinha.
Comecei por brincadeira, curiosidade em construir um fio nesta gigantesca rede mundial. Apetecia-me escrever. Para ninguém, o que é um curioso caso, já que estava a divulgar os meus textos na net. Podia não o ter feito e continuar com o habitual caderno de notas. Surgiu tudo em catadupa, pensar, dar um nome, procurar uma imagem e começar a escrever. Dois anos e tal depois, a Espalha Brasas (baptizada pelo meu irmão) continua a servir copos de ginja. Para quem? Acho que todas as pessoas com blogues querem mostrar aos amigos, familiares, conhecidos e até anónimos que têm um. Para quê? Por vaidade. Porque gostam de ver comments, principalmente, aqueles que nos incham o ego. Porque gostam que, a meio de uma conversa, alguém atire com um "li o teu post". Porque gostam de, ao comentar noutros, deixar lá o link para o blogue. Ou então, porque ali podem ser uma pessoa diferente, melhor, pior, mas diferente.
E isto leva-me onde? A estar farta de ler blogues dos outros, ver os comentários e descobrir, com isso, outros blogues e acrescentos.
Gosto de beber a minha ginjinha e apanhar grandes bebedeiras. Aqui. Sozinha.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Haja saúde e amor...
... e é tudo o que os portugueses precisam para serem felizes. Eu sou mais requintada e é nos preciosismos da vida que vou buscar instantes de felicidade. Porque não acredito num estado permanente de felicidade.
O sorriso da Kitty quando me vê, o abracinho que me dá.
O pedido de mimos do Bono.
O momento em que oiço o carro dele chegar.
O entusiasmo com que me fala das poupanças inovadoras.
O olhar terno com que a mãe me olha quando me vê com uma roupa mais esquisita.
As sms que a mana do meio me envia só para saber se estou bem.
As minhas incursões pela culinária com cortes de faca pelo meio mas que, no final, resultam tão bem.
Saborear o belo do tinto num jantar de amigos.
Sorrir quando me olho ao espelho.
Abrir presentes fora de horas.
Receber música, muita música. E da boa.
Falar com os amigos nos chats.
Sei lá...
O sorriso da Kitty quando me vê, o abracinho que me dá.
O pedido de mimos do Bono.
O momento em que oiço o carro dele chegar.
O entusiasmo com que me fala das poupanças inovadoras.
O olhar terno com que a mãe me olha quando me vê com uma roupa mais esquisita.
As sms que a mana do meio me envia só para saber se estou bem.
As minhas incursões pela culinária com cortes de faca pelo meio mas que, no final, resultam tão bem.
Saborear o belo do tinto num jantar de amigos.
Sorrir quando me olho ao espelho.
Abrir presentes fora de horas.
Receber música, muita música. E da boa.
Falar com os amigos nos chats.
Sei lá...
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Calçada relaxada
O aniversário da noiva foi o pretexto para mais um jantar com a Malta do Bairro. Destaco a Malta do Bairro com caixa alta (maiúsculas) porque os seus membros são grandes. E estão cá dentro (do meu coração, claro). E sendo um jantar da Malta do Bairro, que gosta de se divertir, ir a sítios giros e conhecer restaurantes novos e diferentes, fomos, claro está, ao chinês de sempre, que nos acolhe desde os 16 anos. Não é por nada, só porque gostamos de manter bem viva a tradição. E a malta é pobre...
Invariavelmente, ocorre nos jantares da Malta do Bairro, uma viagem ao nosso passado. E porquê, pergunta-me o Garcia, o noivo. Porque a Malta do Bairro tem um passado comum que cresce à medida que o nosso presente se cruza e, consequentemente, faz do nosso futuro, um projecto de grupo.
Das várias lembranças, a da praxe é, para além das inúmeras estórias da Ritinha que preenchem quase sempre todos os jantares, mais as aventuras quase homossexuais do Mitras e do Carita, a minha com a célebre deixa: "Não consigo parar de rir!!!", que representa a primeira incursão no mundo das drogas leves. Podia contar aqui toda a história por detrás desta frase, mas deixo para alguém da Malta do Bairro, que tenha a coragem de a publicar aqui.
Aguardo.
Invariavelmente, ocorre nos jantares da Malta do Bairro, uma viagem ao nosso passado. E porquê, pergunta-me o Garcia, o noivo. Porque a Malta do Bairro tem um passado comum que cresce à medida que o nosso presente se cruza e, consequentemente, faz do nosso futuro, um projecto de grupo.
Das várias lembranças, a da praxe é, para além das inúmeras estórias da Ritinha que preenchem quase sempre todos os jantares, mais as aventuras quase homossexuais do Mitras e do Carita, a minha com a célebre deixa: "Não consigo parar de rir!!!", que representa a primeira incursão no mundo das drogas leves. Podia contar aqui toda a história por detrás desta frase, mas deixo para alguém da Malta do Bairro, que tenha a coragem de a publicar aqui.
Aguardo.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Ensaio Sobre a Cegueira
Dizem as teorias e os experts que as elaboram que, em tempos de crise, aumenta a taxa de casamentos. Porquê? É a teoria do caos. Acontecimentos negativos tendem a provocar reacções inesperadas e, por vezes, contraditórias. Basicamente, se não há dinheiro, se as empresas fecham em catadupa, se os bancos e até países abrem falência, se o país está em recessão técnica, então, casamo-nos. Parece contraditório? E é. Casar implica gastar muito dinheiro, isto, claro, para quem é burrinho ou não frequentou o curso de finanças para casais. Não vou explicar esta parte. Voltando ao assunto... As pessoas procuram afectos, querem miminhos para superar a crise e... decidem casar. Por mim, tudo bem. Agora, não me imponham o casamento como o único passo possível para uma relação de vários anos. Tampouco me atirem à cara o argumento de que, se o amor é verdadeiro, então deverá ser celebrado com o casamento. Não, digam antes que acreditam no casamento enquanto instituição religiosa, que o querem fazer de livre e espontânea vontade, que querem dar uma festa para os amigos e fazer a vontade aos pais, que querem receber dinheiro dos convidados, que assim têm uma desculpa para ir a uma casa de strippers, que ela está grávida, ou até, que querem ter benefícios fiscais... enfim... há inúmeros motivos que não a cretinice já referida. Parece que voltámos ao antigamente. As uniões de facto são, agora e outra vez, coisa do Diabo.
Isto deixa-me (acreditem) com os pelitos da nuca em pé, com pele de galinha e com vontade de arrancar os olhos à garfada destas tristes figuras. "Se não te queres casar, é porque essa relação não vai durar" ou "Esse amor não é verdadeiro" ou "Não acreditas na relação e não é com ele que vais casar". Perante isto, têm vontade de quê?
Isto deixa-me (acreditem) com os pelitos da nuca em pé, com pele de galinha e com vontade de arrancar os olhos à garfada destas tristes figuras. "Se não te queres casar, é porque essa relação não vai durar" ou "Esse amor não é verdadeiro" ou "Não acreditas na relação e não é com ele que vais casar". Perante isto, têm vontade de quê?
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Tia babada: O que queres mostrar à tia? (respondendo ao puxar da mão e ao caminhar para junto da janela)
Petiz de 14 meses com os olhos mais bonitos do mundo: Hã Hã...
Tia babada: A tia assim não percebe, fala com a tia.
Petiz de 14 meses a começar a ficar cansada da tia: Óoooo... (desilusão à janela)
Tia babada: Já não há Natal, é? (para aquela criança, o Natal era as luzes à janela dos prédios em frente). Chama o Natal, chama.
Petiz de 14 meses: An cá, cá.
Tia babada: Ó, não há Natal. Porquê?
Petiz de 14 meses: Purquê?
Tia babada e de olhos esbugalhados: Hein? Não há Natal o quê?
Petiz de 14 meses com os olhos bem abertos: An cá, purquê?
Tia babada a tentar aproveitar este momento papagaio: Diz tia, diz T-I-A.
Petiz de 14 meses: Hãaaa, hãaaaaa.
Tia babada: Não é hã, é tia.
Petiz de 14 meses: Purquê?
Petiz de 14 meses com os olhos mais bonitos do mundo: Hã Hã...
Tia babada: A tia assim não percebe, fala com a tia.
Petiz de 14 meses a começar a ficar cansada da tia: Óoooo... (desilusão à janela)
Tia babada: Já não há Natal, é? (para aquela criança, o Natal era as luzes à janela dos prédios em frente). Chama o Natal, chama.
Petiz de 14 meses: An cá, cá.
Tia babada: Ó, não há Natal. Porquê?
Petiz de 14 meses: Purquê?
Tia babada e de olhos esbugalhados: Hein? Não há Natal o quê?
Petiz de 14 meses com os olhos bem abertos: An cá, purquê?
Tia babada a tentar aproveitar este momento papagaio: Diz tia, diz T-I-A.
Petiz de 14 meses: Hãaaa, hãaaaaa.
Tia babada: Não é hã, é tia.
Petiz de 14 meses: Purquê?
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Dia 5 do mês um
Se é assim, começa bem. Pelos vistos, já estamos em 2009. Pois, pois... Ano novo, vida nova, resoluções e boas intenções... Claro. Somos todos hipócritas, assumamos isso. O novo ano chegou e eu não dei por nada. Tirando os saldos e uns quantos aniversários, nada me faz lembrar que mudámos de calendário.
Posto isto, não sei o que esperar... Já dizia a minha querida Lili: "é melhor não fazer planos e ser surpreendida".
Posto isto, não sei o que esperar... Já dizia a minha querida Lili: "é melhor não fazer planos e ser surpreendida".