quinta-feira, 12 de março de 2009

Carta aberta

Li, algures, que há duas coisas distintas. O homem da nossa vida e o amor da nossa vida. Há quem tenha encontrado o amor, mas não o homem. E há quem tenha o homem mas não o amor. Não pensemos no amanhã. Ontem e hoje, eu tive e tenho o homem que é, também, o amor da minha vida. E quando faço um fast forward para o futuro, vejo-te a ti, comigo. Se será assim, não sei. Mas quero acreditar que sim. Orgulho-me de ti. Digo-o para quem quiser ouvir. Encho o peito e brilham-me os olhos. Os outros notam, sabem-no e alguns, invejam-no. Porque para muitos é difícil perceber como se aguenta uma relação durante tanto tempo, sem cansar. Então, percebo que o amor é como um trabalho, no sentido em que nada está garantido e temos de trabalhar para o manter e obter proveito dele. É, também, o nosso sustento emocional. Há quebras de produção, tal qual como num trabalho normal. E chegamos a um ponto em que, ou sabemos que é ali que queremos ficar, ou achamos que não vale a pena continuar. Eu continuei. E quero continuar. Porque daqui obtenho tudo o que alguma vez quis. E mesmo tendo colocado algumas interrogações, achei os pontos finais. E os de exclamação, também. Há muito tempo... Se assim não fosse, então não valeria a pena. Posso ser conformada com certas coisas, mas há outras com as quais não consigo viver se não me sentir bem. Melhor, se não as quiser. E então, aprendi uma coisa: "se gostas, demonstra-o mais vezes, assumidamente. Porque ele merece saber não por caminhos obscuros ou de formas subentendidas." Surpreendes-me todos os dias. Posso não to dizer ou demonstrar da melhor forma, mas sinto um orgulho tremendo em ti. Inspiras-me... Nunca to tinha dito, pois não? És o meu ninho. A minha meia turca que me aquece à noite. És a língua que me leva ao delírio. Elevas-me ao topo. Sou mulher com M grande contigo. Somos duas metades com os contornos de encaixe perfeitos. Perfeitos? perguntas tu. Sim. Podemos não gostar dos mesmos livros, mas tu lês e instruis-me no que mais gosta, e eu faço o mesmo. Podemos não gostar das mesmas músicas e bandas, mas completamos a nossa estante de cd's da melhor forma. Assim, nunca há monotonia.
Ao fim destes anos todos, e para que a nossa relva continue a crescer, há que tratá-la.
Então, que seja.

1 comentário:

Anónimo disse...

ai como eu concordo!

=D

adorei mesmooooooooooooooooooo que texto lindo!!! e viva ao love =D