segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Tanto Sol...


... para nada! As expectativas eram elevadas, a campanha publicitária levada a cabo há vários meses tinha mesmo esta intenção. Havia muito mediatismo em torno daquele jornal, daquele projecto que um maluco, como o chamam, José António Saraiva, idealizou e ousou meter em marcha, contra o Expresso. Projecto arrojado, que suscitou a curiosidade de muitos e que levou tantos outros, cerca de 500, a enviar o CV. Eu fui lá, mas não fiquei.
Bom, no sábado comprei o dito Sol. Ao contrário do que pensava, consegui facilmente arranjar um exemplar numa estação de serviço, e havia vários à escolha. Tirei um do meio, que estava menos amachucado. Dois euros, bom preço. Só o consegui ler ao final do dia. E não gostei. Em parte, pela expectativa criada, que decerto, desiludiu muitos outros leitores. Depois, confirmei o que já tinha constatado no site. Não li todos os artigos, mas alguns estavam mal escritos, com muitas repetições, de palavras e ideias. As fotos são demasiado grandes, assim como o corpo de letra. E a paginação é confusa. O recurso a ilustrações não é positivo num jornal de informação como este pretende ser. Em certos assuntos, até se justifica, mas não como regra geral. E depois, uma publicação que gira em redor do umbigo do próprio director, não augura nada de bom. Aquela ideia de mostrar, com fotos e tudo, como nasceu o projecto, que foi uma ideia pioneira e tudo e mais alguma coisa, não cai nada bem. E mais: o logotipo muda de cor conforme a estação.

Não vou comprar o próximo Sol. Além disso, não oferecem DVD's, nem malas, nem bolsinhas, nada! Que chatice!

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