(Calma, eu não vou escrever um post sobre o jogo de ontem. E este também não vai ser um post sobre uma gaja que foi pela primeira vez assistir a um jogo no estádio e que, por isso, ficou toda molhadinha de ver os jogadores ali tão perto. Mas há pormenores que só uma gaja consegue captar nestas alturas...)
Não foi a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que entrei no Estádio de Alvalade. Admito que ainda não fui ao novo Estádio da Luz. E isto quer dizer apenas uma coisa: que me estou a preparar para o grande dia, próximo, e que até lá, vou apreciando os outros estadiozinhos...
As emoções de se ver um jogo de futebol no estádio, ao vivo e a cores, em nada se comparam às de ver o jogo na televisão. O campo parece muito maior e os jogadores parecem muito mais pequenos. Acima de tudo, existe uma mística estranha que se entranha (clichés à parte...) a partir do momento em que nos sentamos. Manifestações populares contagiantes, deslumbrantes e algumas irritantes... Passado um minuto, saem da minha boca coisas como "Portugal, Alê"... Com o decorrer do jogo, saem-me outras bem diferentes, como "f...-se", "corre, c......". E em matéria de asneiras, até as crianças estão permitidas a dizê-las (e muitas, que eles sabem-nas todas). Em dia de jogo, podem até limpar as mãos à roupa que os pais acham piada a tudo.
A minha atenção desvia-se para fora do relvado... Um senhor à minha frente, em conversa com o amigo, diz esta brilhante pérola que até eu, como benfiquista, tenho de concordar. "Este gajo (Nuno Gomes) é inegociável...! Ninguém o quer!"
O empate, mais que esperado, é a combustão da minha ansiedade. Mais umas asneiras , enfim, o costume... O momento de animação estava bem guardado... Scolari, antevendo que o seu futuro no futebol tem os dias contados, lançou-se a dar uma esquerda a um dos Vic (ler "vich"), quiçá, a piscar o olho a uma carreira promissora no kickboxing português.
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