Sou exigente. Exigo-me certas e determinadas coisas. Objectivos. Conquistas. Da mesma forma que sempre me exigiram algumas, e por isso, foram criadas expectativas sobre a minha pessoa. As quais sempre procurei atingir, e algumas, exceder. Parecendo que não, isto acaba por nos criar uma certa ansiedade em tudo o que fazemos e na pessoa em que nos tornamos. Não errar, chegar à perfeição, se impossível, ao melhor que se podia fazer.
Fui a única das três irmãs a seguir a faculdade. Fui também a única que nunca dei muitas chatices, tirando o facto de chegar a casa muitas vezes em estados alcoólicos gritantes, compensados por uma conduta geral, quase sempre, algumas vezes, irrepreensível, e por boas notas na escola. Também nunca tive de dizer aos pais: "Estou grávida", aos 18 aninhos... Enfim...
E hoje, apesar de ter uma conduta várias vezes reprovável, algumas, muitas, vá lá, continuo a colocar as expectativas lá no alto. As minhas próprias e as que os outros esperam de mim. Sinto-me bem com isso. Outras, porém, sinto que estou aquém... E não me sinto assim tão bem.
2 comentários:
e eu é que te aturo!!!!!
Acabei de por a minha leitura ginjeira em dia.
A procura pela perfeição também faz parte do meu ser.
E sim, é uma procura por vezes desmotivante, "talvez" por nada ser perfeito.
Mas fico contente quando venho ao teu blog e não conseguio ler apenas o teu último post.
Tenho sempre de ler desde onde fiquei.
E no fim penso, sim senhor, assim vale a pena.
Beijão amiga
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