sábado, 31 de março de 2007

Homens: rebelem-se!

Revoltem-se! Exerçam o vosso direito! Exijam! Protestem! Reclamem! Esmurrem! Esperneiem!
A capa da FHM com a Sofia Aparício e a sessão fotográfica são uma fraude, meus queridos, por MUNTA BOUM que aquilo vos pareça. A Sofia Aparício, pura e simplesmente, não tem aquele rabo. Aliás, ela não tem rabo. Nem aquelas pernas. Bolas... não quero acreditar que vocês acreditam naquelas imagens! Photoshop... diz-vos alguma coisa?
Atenção: isto não é inveja. Estou apenas a zelar pelos vossos interesses.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Uma questão de cheiro - outra vez

O tema não é nenhuma novidade, mas volta vai que alguém se lembra de fazer um debate sobre os chats e os casalinhos que se conhecem através da net. Alguns insistiam no perigo dessas relações, das mentiras que se dizem, da facilidade em conhecermos verdadeiros psicopatas. Outros assumiam que usavam estes canais para trair as mulheres e os maridos, sem considerarem tratar-se de uma traição, no verdadeiro sentido da palavra. Se não havia contacto físico, também não havia traição. Contacto físico, era aqui que eu queria chegar. Na minha modesta opinião, que para mim vale muito, para os outros, valerá o que vale, é-me difícil imaginar a excitação que se pode obter ao flirtar com outras pessoas através da net, sem as conhecer pessoalmente. Podem dizer que são assim e assado, e se parecem não sei com quem, e que fazem isto e aquilo. Mas há detalhes que fazem toda a diferença e que só com o contacto visual é que nos podemos aperceber. A primeira impressão é sempre o exterior, não me venham cá dizer que o que interessa é o interior e cenas. Sejamos honestos. Isso acontece, sim, mas só depois de gostarmos do que vemos. Certo? Há mulheres que atentam nas mãos, no rabo, nos olhos, nos lábios, nas pernas... Para mim, é tudo uma questão de cheiro. E não me refiro ao perfume x e y, que é muito importante, também. Afinal, se o perfume for piroso, não é preciso saber mais nada. Falo do cheiro natural, daquele que sobressai ao gel duche, ao creme, aquele que se sente mesmo sem nos pendurarmos no pescoço. Aquela cena. Isto sim, é o verdadeiro cartão de visita.
Agora, a não ser que inventem e dotem os computadores dessa capacidade olfactiva, então, eu mudo de conversa!

segunda-feira, 26 de março de 2007

Novidades precisam-se!

É impressão minha ou isto está um marasmo só? Faltam notícias interessantes (ou, como diria uma ex-directora minha, excitantes), faltam acontecimentos realmente bombásticos, faltam novidades!
- Salazar foi considerado, por este povo português intelegentíssimo, o Grande Português de toda a História de Portugal
- A bebé raptada em Penafiel voltou para a família verdadeira e daqui a uns tempos vai estar numa CPCJ por falta de condições dessa família
- Aconteceu mais uma tragédia à Elsa Raposo
- Os combustíveis estão (cada vez) mais caros
- A Selecção deu uma goleada à Bélgica
- A RTP fez a grande estreia da 3.ª série de Perdidos, que já circula na net há quilhões
- A RTP anunciou que o Dança Comigo vai voltar
- A Catarina Furtado vai apresentar o Dança Comigo
- O metro do Terreiro do Paço continua sem data definida de abertura
- O caso Apito Dourado conta com novas escutas, das mesmas pessoas e sobre o mesmo
- As taxas de juro do crédito habitação vão voltar a subir
- Vai abrir mais um mega centro comercial não sei onde

E isto já cansa um bocadinho!!!

domingo, 25 de março de 2007

Momento Puro Danone

Há dias que são como uma salada envinagrada... Mas depois vêm aqueles momentos Puro Danone (para quem não sabe, as tampinhas destes iogurtes têm umas frases muito mimosinhas a que ninguém liga mas que às vezes, dão jeito):

"Tens carinhos para a troca?"

quinta-feira, 22 de março de 2007

A sério que não percebo!

De vez em quando, aparece nos jornais e nas revistas ditas do social, uma notícia sobre um famoso a cumprir pena de trabalho comunitário. Regra geral, os motivos são sempre os mesmos: condução com excesso de álcool e substâncias ilícitas no organismo, mau-comportamento em locais públicos causado pelo excesso de álcool e abuso de substâncias ilícitas, cenas de pancadaria causadas pela ingestão de álcool e o uso de substâncias ilícitas. Basicamente, são uns alcoólicos e uns drogados. Como figuras públicas que são, normalmente, cantores, modelos e actoresl, tidos (dizem) como referência para os jovens, vai de castigá-los com trabalho comunitário, que é como quem diz, varrer a rua e despejar os caixotes do lixo, durante uma semana. E para o castigo ser ainda maior, bora lá mandar os fotógrafos e publicar as fotos. Humilhação pública, portanto. A mais recente cara conhecida apanhada no trabalho comunitário foi Naomi Campbell. A legenda da foto era a seguinte: "Naomi compareceu no local com saltos agulha mas calçou botas de luta para varrer as ruas". A minha questão é: que resultados efectivos isto tem? É suposto eles varrerem as ruas e pensarem: "Bolas, é desta que vou deixar. Isto de facto, fez-me repensar o que ando aqui a fazer. Vou mudar de vida! Vou deixar de conduzir embriagada e toda cocaínada. Vou deixar de ir a festas privadas e sair de lá toda queimadinha. Vou deixar de filmar com a ajuda da garrafinha e daquela linha. Vou deixar de desfilar com a ajuda da branca. Vou tentar ter um orgasmo, normal."

A sério, não consigo perceber!

quarta-feira, 21 de março de 2007

Agora sim - Roma: o texto que ninguém vai ler porque é ENORME!

Destino: Roma, 4 dias. Podia terminar já aqui este post e deitar por terra um mito que persiste entre as mentes femininas e algumas masculinas: os italianos são lindos de morrer. Tomem nota: os italianos são feios, porcos, falam alto e vestem-se mal. Pelo menos, os romanos. As italianas, algumas são bonitas, sim, bem arranjadas, mas não são um fenómeno. Além disso, têm o nariz empinado. Primeira impressão: a amostra da espécie masculina italiana no avião não augurava nada de bom.

I
Viajar em trabalho pode ser um grande pesadelo quando se tem de tomar conta de 21 adolescentes. Ou então não... É difícil estar numa posição que exige respeito, criar aquela distância que nos permite ter alguma autoridade. É mesmo difícil. Além disso, não gosto dessa postura. Prefiro entrar na onda deles. E deu resultado. qualquer coisinha "Ó Andrea, agora vamos onde? E amanhã vamos fotografar onde? E onde é que vamos comer?". Alguns insistem em tratar-me por "você". Os 12 anos de diferença falam mais alto!

II
Roma é barulhenta. Vozes em volume exagerado, carros, sirenes dos carabinieri (polícia municipal), indianos que nos impingem miniaturas do Coliseu, Piazza S. Pietro, bustos do Papa. Do novo, que de João Paulo II pouca coisa se vê.
A responsabilidade de estar em trabalho e o cansaço não me deixam ver o muito que há para ver. E descobrir. A sensação de caminhar pelas ruas de Roma é tal e qual isto: depois de "resgatar" um grupinho que tinha ficado para trás, aliciado por um indiano que vendia cintos D&G, chego a uma praça e do lado direito estava a Fontana di Trevi, uma verdadeira nascente. Perfeita, alva, limpa. Uma surpresa, portanto. Aproveito a pausa para entrar numa sapataria e dou uso à carteira. Afinal, estou em Roma, sei lá quando cá volto.
Mais uma caminhada por entre as ruas estreitas até ao Panteão. Mais do que as contrafacções Prada, Gucci e Louis Vuitton, que prometo comprar no último dia, com calma para negociar, desvio o olhar para os posters de cenas de filmes: La Dolce Vita, Ben Hur, James Bond, Bucha e Estica, Um Eléctrico Chamado Desejo. Há um em particular que me chama a atenção e que penso em comprar para lhe oferecer.

III
O bom (ou mau) de Roma é que convida insistentemente para pararmos num café para degustar, sem pressas e sem pensar nas calorias, um gelado ou uma sanduíche deliciosa com tomate e mozzarella.
Dos ex-libris, vi apenas dois com atenção. A missa de domingo do Papa não conta, para quem não é dada a essas coisas. Vê-se ao longe a cabecita branca. Do que diz, não percebo niente.

Na mesma Piazza di S. Pietro, o destaque vai para a Basílica. A energia positiva que concentra assusta-me, não por sentir qualquer proximidade com o que representa, mas pela perfeição imaculada. As cúpulas são minuciosamente pintadas, milimetricamente graciosas. A acústica dos passos... Reparo num grupo de turistas japoneses que faz fila para passar a mão no pé da estátua de um Papa, e benzem-se de seguida. Confesso que não tentei saber o porquê daquele gesto. E continuo sem saber.
Sigo para o Coliseu de táxi. Está um calor primaveril intenso e a caminhada a pé ainda é custosa. No entanto, o meu conselho é que escolham o táxi apenas em caso de extrema necessidade. Se há coisa que os italianos não são é bom condutores. Atravessar nas passadeiras também não é aconselhável!

Chegada ao Coliseu, mais uma fila. Pensei em desistir e aproveitar para passear pela Via Del Corso, comprar uma daquelas Prada que vendem nas ruas, às escondidas da polícia. Má sorte de um que não conseguiu fugir a tempo e foi de braço preso com a mercadoria.
A entrada custa 11 euros. Aqui, a sensação é outra. Dentro das ruínas do Coliseu, sente-se uma carga negativa que se respira logo a partir do primeiro segundo em que nos demoramos a olhar para o que já foi o grande Coliseu romano. A arena está aberta e deixa ver as catacumbas. Muros de pedra, labirintos, jaulas. Não optei pela visita guiada e por isso, a tentativa de reconstruir na minha cabeça cada pedra foi bem difícil.
O cansaço acumulado dos dias anteriores leva-me a apanhar outro táxi. Paragem seguinte: gelataria na Piazza Veneza. Como, regaladamente, uma concha com 3 sabores. O último gelado que como em Roma não é dos melhores, nem tão pouco dos mais baratos.

IV
Na viagem até ao aeroporto Leonardo Da Vinci, é altura dos "Adorámos", "vou ter saudades tuas" e das tradicionais lágrimas de despedida entre os miúdos. Claro, as perguntas: "quando é que as fotos estão prontas? E o book?"
Hora de aterrar. Acho que o sentimento comum a todos os que viajam, a lazer ou em trabalho, é a tranquilidade de chegar a Portugal e ver as luzinhas da cidade de Lisboa. No meu caso, acrescentem-se as saudades da minha querida almofada.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Ainda antes de Roma...

A mámi faz 60 anos. Podia dizer que é uma mulher de força, de coragem, que passou dificuldades, que teve grandes desgostos, tantos como teve alegrias. Podia dizer também que é a melhor mãe do mundo, que a amo e admiro, e que quando for grande quero ser como ela. Não. A mámi é um ser humano como todos nós, tem as suas fraquezas, os seus defeitos, o feitio torcido, que eu herdei integralmente. Passou por várias dificuldades como tantas outras mães. Passou por um divórcio, teve as dores de cabeça normais de quando se fica sozinha em casa com três filhas, duas adolescentes e uma petiz, ainda. Passou pela descriminação local de ser divorciada. De ser trocada por outra. Nesta minha ainda curta existência, sei que contribuí para algumas dores de cabeça. Mas sei também que lhe dei muita coisa. Que continuo a dar, da mesma forma que continuo a receber. Andamos muitas vezes às turras, resultado do mesmo mau-feitio. Amo-a. Amo-lhe os olhos verdes, como nunca vi iguais. Amo-lhe o cabelo curto sempre despenteado. Amo-lhe o vestir um número de roupa abaixo do meu. Amo-lhe a beleza de chegar aos 60 sem rugas. Amo-lhe quando me repreende e olha para mim, e sabe que já não vale a pena. Amo-lhe quando se vira para mim e diz que eu já estou pior do que ela...

Parabéns, mámi!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Is this it?

Sun... Hot... Smells like spring... But my head thinks forward... Summer!! I put my hair's tale, like I use to do in summer, and imagine I'm walking down the street with my new hawaiian sandals, and my white dress... And I'm listen to the music, this song...

quarta-feira, 7 de março de 2007

A publicidade para homens e mulheres, as revistas que todos lêem e os produtos que todos compram

Compro, ocasionalmente, uma ou outra revista feminina. Sempre gostei e mais tarde, passei a fazê-lo por uma questão profissional. Continuo a comprá-las. Não pelos artigos, sempre os mesmos, cópias das congéneres estrangeiras ou da concorrência, reciclados de edições anteriores, repetitivos na génese. Sei bem do que falo. Compro-as quando a imagem da capa me chama a atenção. E folheio-as devagar porque gosto das imagens dos artigos, da publicidade às malas, sandálias, perfumes, roupa, lojas, as fotos dos desfiles internacionais. É a apologia da velha máxima "uma imagem vale mais que mil palavras". Uma foto bem tirada, uma produção bem feita, tornar alguma coisa apetecível, é o cartão de visita para se ler o que vem a seguir. A mesma coisa com as revistas de viagens. As imagens têm que ser apetecíveis, a promoção do destino é feita pelas fotos, e não por um texto perfeito. É tudo uma questão de imagem. O mesmo se passa com as pessoas. A imagem exterior é, para o bem e para o mal, a primeira impressão que se tem de outra, o que leva muitas mulheres (mais elas do que eles) a "copiarem" uma imagem , que corresponde, na maioria das vezes, a estereótipos. Estereótipos estes que se devem aos padrões de exigência impostos pelo público masculino, também ele fascinado por estas imagens (quase) perfeitas. Que atire a primeira pedra o homem que diga não à perfeição!
Assumo que a vaidade feminina (que atire também a primeira pedra a mulher que não seja vaidosa) seja, ainda assim, a grande responsável pelas imitações. Por tudo isto e por muitas mais razões, é natural que o mundo da moda e da publicidade se dirija, em massa, às mulheres. Porém, pergunto-me: a publicidade da Intimissimi, Triumph, Sloggi ou da La Perla, por exemplo, causa mais impacto na mulher ou no homem?


segunda-feira, 5 de março de 2007

THE weekend!

Tenho que o dizer, com toda a frontalidade!! Que bem que me sabe atravessar a ponte e levar com o sol na cara, olhar para a vista e conduzir descontraída na faixa da direita... Almoçar no "Atira-te ao Rio", às 3 da tarde, sempre descontraída... Passear na praia e sentir a areia fria nos pés, enquanto o sol bate forte na cara... E ter daquelas conversas com o mano!! Sempre o mano...

sexta-feira, 2 de março de 2007

"O" carro e os outros

Dos tempos da Presente!, guardo, entre muitos outros que a seu tempo serão recordados, momentos excepcionais e de grande euforia. Os test-drives!! Belos tempos. Fim-de-semana sim, fim-de-semana sim, aqui a Espalha tinha um carrito novo para experimentar, que é como quem diz, com o depósito atestado e com total liberdade de fazer com ele o que bem me apetecesse. Para quem não aprecia automóveis e apenas os vê como um modo de transporte, às vezes, mais por imposições financeiras do que por outros motivos, que nos levam a comprar o possível e não o desejável, é difícil perceber as sensações que um carro é capaz de despertar, ainda para mais, tratando-se de uma mulher. Mas eu garanto-vos que é possível sentir aquele friozinho na barriga quando passamos ao lado desta carrinha.






Pena que a publicidade seja assim.