Quero beijar-te, para começar. Abraçar-te e sentir o bater do teu coração.
Quero ser mimada com tudo. Desde o dizeres-me que sou a mulher mais bonita do mundo ao preparares-me o jantar, aquele que te pedi.
Não quero mexer-me, a não ser os meus lábios.
Não quero conduzir, para ir com a cabeça encostada no teu ombro e a mão na tua perna.
Quero que me aqueças os pés, que continuam frios sem remédio.
Quero, também, que me digas: "Eu já te tinha dito que não era assim" ou "Temos de fazer isto assim, se não..."
Mesmo que chova, quero sentir o sol dentro de casa.
Não demores...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Where is my belly? - Dá-se recompensa
Ando por aqui perdida no mapa da minha vida. Já tentei traçar as linhas, definir um caminho, desenhar o meu pote de ouro no fim do arco-íris. Acabo sempre por me perder no meu próprio labirinto. Tentei, ainda, unir todos os meus sinais ("Se Deus de assinalou, algum defeito de encontrou") para descobrir a minha constelação. Nada... Tenho a pele rasgada com traços sem fim. Os lábios secos e feridos de tanto os morder quando penso.
Fujo dos números, não gosto do que me dizem.
Encontro-me nas palavras, no teclado de um qualquer computador ou na minha caneta que escreve em qualquer papel.
Não sou artista mas defino a minha arte na escrita.
Gosto de viajar por aqui, mesmo que nunca encontre um fim.
Inspiro-me nas coisas mais banais. Nos factos reais. Na minha imaginação que, ainda bem, não sacia.
E vivo, assim. Enquanto ouço a minha banda sonora. A de hoje. Amanhã, não sei.
Fujo dos números, não gosto do que me dizem.
Encontro-me nas palavras, no teclado de um qualquer computador ou na minha caneta que escreve em qualquer papel.
Não sou artista mas defino a minha arte na escrita.
Gosto de viajar por aqui, mesmo que nunca encontre um fim.
Inspiro-me nas coisas mais banais. Nos factos reais. Na minha imaginação que, ainda bem, não sacia.
E vivo, assim. Enquanto ouço a minha banda sonora. A de hoje. Amanhã, não sei.