sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ser jornalista não é, de todo, uma profissão fácil

E só exerce quem gosta mesmo do que faz. Eu, que durante 4 anos o fiz, sei do que falo. É preciso gostar. Não se trata de amor à camisola a esta ou àquela revista ou determinado jornal. Falo do prazer que se tira em escrever, em criar um texto e assiná-lo no fim.
Isto tudo para falar de uma notícia que li hoje no Record, enquanto bebia o morning coffee, sobre o jogador do Leixões, Nwoko. O texto focava única e exclusivamente a "excelente boa forma do jogador", que festejou um golo com o típico despir da camisola, evidenciando uns abdominais perfeitos e um peitoral de se lhe tirar o chapéu. Ou neste caso, a camisola. Não consigo precisar ao certo as palavras exactas da notícia, mas sei que tinham a ver com "granda peitoral", "o gajo tem um corpo bom cumó caraças", entre outras coisas. Mais, o jogador falava que aquele corpinho se mantia assim não só com os treinos do clube mas também com umas corridas na praia e na "passadeira lá de casa". A questão essencial de todo este post é só esta: o jornalista era um gajo e se eu não confirmasse várias vezes o nome dele, até pensava que o texto tinha sido escrito por uma mulher. Por isso é que eu digo, é preciso gostar-se mesmo muito do que se faz. Ou então, o gajo até aprecia jogadores com grandes peitorais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu nem precisava de ler quem assinou o texto, uma unica vez. É panilas de certeza, pq até gaja que escreve em jornal desportivo tem o bom do bigode, sovaco por depilar e cospe para o chão. Só não coça os tomates, pq n tem. devia ser um jornalista do benfica.

Anónimo disse...

Xiiiiii, ó Gostas, essa do "gaja que escreve em jornal desportivo tem o bom do bigode e sovaco por depilar" é muita má!!!