segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Há sempre uma primeira vez

E hoje foi a minha. Decidida a aproveitar o sol ao máximo neste dia de folga, e o calor que ainda se faz sentir neste mês de merda que é o Agosto, aventurei-me a uma visita às Piscinas Municipais de Mafra. Pensei em ir até à praia, mas nesta terra onde o vento mora, seria perder a viagem.
E lá fui eu. Não pode ser assim tão mau. "Na praia também levas com a brigada do tupperware e com os berros das crianças que mais parecem que estão possuídas, e que vão à água fazer mais do que o inocente xixi - a última versão é cavar um buraco na areia, sentar-se em cima e continuar a brincar como se nada fosse, e tapar no fim, como se de uma construção na areia se tratasse."
Entrei. Não havia muita gente. Os putos do costume, dentro de água desde as 9h. Uns quantos teens e pares de namorados.
Estendi a toalha na espreguiçadeira e foi então que me apercebi. O horror. A tragédia. Lembram-se quando iam com os amigos às piscinas lá do bairro, com 12, 13 anos, e os rapazes, parvos, passavam o tempo todo a empurrar as meninas para dentro de água, a fazer chapões, bombas e aos berros? Pois bem, está tudo na mesma. A variante é que os meninos e as meninas (que agora andam com calções até ao joelho em vez do tradicional biquini, parece que é moda) são mais velhos.
Eu só estava à espera do primeiro salpico que me viesse incomodar, para poder fazer aquela cara de má (mesmo, mesmo má) e de os pôr no devido lugar. Cambada de pitos!
Mas não. Nem um. Tiveram sorte.
Bom... Conclusão do dia (além de não voltar às piscinas municipais): A adolescência de hoje é tão estúpida!


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